Margarida Di
segunda-feira, 30 de abril de 2018
PROVIDENCIAL
no silêncio da noite
guardo-te
como guarda a ave a sua cria
sinto-te
como sente a pele o frio das manhãs
toco-te
em pleno devaneio
e pulsa arrítmico o peito
quero-te
como qualquer animal ao relento
desejo-te
como desejo o esquecimento
Margarida Di
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